/Governo PT deixa o estado de Minas Gerais com dívida histórica

Governo PT deixa o estado de Minas Gerais com dívida histórica

Problemas causados por más administrações públicas são os principais pontos criticados pelos brasileiros nos últimos anos. Temos como exemplo toda a confusão causada no âmbito nacional, o que acarretou diversas complicações para todos os cidadãos, como taxas altíssimas de desemprego, problemas educacionais, um sistema de saúde com sérios problemas, mesmo funcionando em algumas áreas, além de uma moeda desvalorizada. Tudo isso se transforma em uma bola de neve, que, a cada dia só aumenta de tamanho, passando por cima dos brasileiros que tanto batalham para sobreviver.

Minas Gerais não fugiu dos pré-requisitos de má administração pública o que gerou um desastre econômico afetando todos os municípios do estado. No início do governo do Pimentel (PT), após ser eleito em 2014, no primeiro turno, com 52,98% dos votos, foi decretado estado emergencial, mas durante os anos a situação piorou, chegando em 2018, ao fim do mandato, com uma dívida estimada em mais de R$ 12 Bilhões de reais com os municípios, gerando mais problemas e aumentando a “bola de neve”. Além da dívida com os municípios o governo de Pimentel (PT) deixou outros problemas, como a falta de pagamento dos servidores, aposentados e da Polícia Militar. A falta de repasse e a dívida do estado com as cidades e municípios geraram problemas com o pagamento dos servidores públicos, demissões e cortes de gastos não planejados, tudo no final tendo como principal afetado o cidadão, trabalhador.

A falta de compromisso com os municípios vem acontecendo a algum tempo, em agosto de 2018 algumas cidades do triângulo, como Uberaba, Campina Verde, Ituiutaba e Monte Alegre resolveram aderir à paralisação dos serviços públicos, deixando em funcionamento somente os serviços de saúde, que são de extrema importância. Em algumas cidades a dívida já passou da casa dos R$ 100 mil reais. Em diversas ocasiões os Prefeitos dos municípios afetados estiveram presentes na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para protestar pelos direitos não cumpridos pelo governo estadual. Em uma dessas situações, os Prefeito, como forma de protesto, acamparam e se ajoelharam na porta da Assembleia para pressionar o governo a quitar suas dívidas de repasse atrasados, tudo isso em novembro.

Brumadinho é um dos municípios que conseguiram se ajustar e com esforço realizar os pagamentos dos servidores e do 13º de forma integral. Para que o pagamento acontecesse diversas medidas tiveram que ser tomadas, pelo governo de Brumadinho, para a contenção de gastos. Segundo o prefeito Avimar Barcelos (Nenen da Asa), através de um vídeo compartilhado na página oficial da Prefeitura de Brumadinho, as ações tomadas foram, os cortes de horas extras e gratificações, diversas negociações com as mineradoras, edição da Lei de Anistia Fiscal, corte de despesas com festas e eventos na cidade, devolução de diversos veículos alugados e o decreto de férias coletivas. Todas essas medidas foram tomadas como forma alternativa para conseguir realizar todos os pagamentos necessários, mesmo sem a ajuda do Governo de Minas Gerais. A dívida do estado com o município de Brumadinho já ultrapassou a casa dos R$ 21 milhões de reais. Atualmente Nenen da Asa, junto dos demais prefeitos de Minas Gerais, está em fase de negociação com a nova gestão do Governo do estado para que tudo se estabilize e normalize.