Brumadinho, 15 de abril de 2024.

A médica Natália Schincariol, que recentemente denunciou o filho mais novo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Luís Cláudio Lula da Silva, por supostas agressões físicas e psicológicas, foi novamente afastada do trabalho. O afastamento, desta vez, se deu após um laudo psiquiátrico apontar “sintomas depressivos” e associar “conflitos conjugais” ao caso.

O laudo médico determinou um afastamento de 14 dias para que Natália possa lidar com esses problemas de saúde mental. A decisão vem em meio a um cenário de grande pressão e exposição pública, especialmente após Luís Cláudio compartilhar comentários pejorativos sobre a aparência da médica em suas redes sociais, o que gerou mais repercussão e críticas.

Nos comentários compartilhados, há críticas à decisão de Natália de levar o caso a público, insinuando que preservar a intimidade seria um sinal de melhor caráter. Essas mensagens, segundo relatos, desencadearam uma crise de ansiedade no ambiente de trabalho da médica.

Natália, por sua vez, optou por não comentar publicamente sobre o caso nem conceder entrevistas. O episódio traz à tona não apenas questões de violência doméstica, mas também o impacto psicológico e emocional que casos como esse podem ter sobre as vítimas, mesmo após o fim do relacionamento.

É importante ressaltar que Natália e o filho de Lula foram casados por dois anos em união estável, e o término do casamento parece ter sido desencadeado pela acusação de violência doméstica registrada em boletim de ocorrência no início de abril. O caso continua a gerar discussões sobre as dinâmicas de poder e relacionamentos abusivos na sociedade atual.