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Mulher é do lar, do estudar, do trabalhar e do viajar

Ana Rita é uma mulher que viaja sozinha. Em uma dessas viagens ela foi conhecer o Pico da Bandeira na Serra do Caparaó, divisa de Minas Gerais e Espírito Santo, trilhando a pé o caminho na montanha. E, diga-se de passagem, um roteiro que muitos mineiros ainda não fizeram. Em seguida, depois da aventura, o destino da turista foi o famoso Museu de Arte Contemporânea, o Inhotim, em Brumadinho. Em Minas Gerais, a paulistana não perdeu a oportunidade de conhecer a capital mineira e os vários pontos turísticos oferecidos por ela.

Assim como Ana Rita, temos a carolina, Ana Lúcia, Bruna, Clara, Flávia, Beatriz, Thaís, Jéssica, Cintia, Nicole, Mônica, Iraciara, Daniela, Iza, Tereza, Larissa, Vânia, Juliana, Carol, Virgínia, Vanessa, Ana Luiza, Renata. Tantas Glórias, Lauras, Giovannas, Marianas, Marias, Amandas e Radharanis, que viajam sozinhas pelo mundo afora, seguindo seus próprios roteiros e vivendo um século XXI bem diferente do que viveram as suas mães e avós.

Estas mulheres independentes e alternativas são corajosas e empoderadas. Se hospedam em pousadas, hotéis, hostels e usam, bastante, os aplicativos de viagens tais como o airbnb para alugar quitinetes, apartamentos e quartos em residências que oferecem hospedagens para turistas cadastrados. Elas venceram seus medos, transformando os desafios de suas viagens em memórias de suas próprias histórias de vida.

‘Anas Ritas’ são como todas nós, Carmens, Rosimeires, Adrianas, Augustas e Cássias. São do lar, do estudar, do trabalhar e do viajar. Para elas não há idade certa para sair pelo mundo, pois são de todas as idades: 16, 18, 20, 30, 40, 50, 60, 70 ou mais. São viajantes da primeira, segunda, terceira e quarta idades que não se prendem a tabus, discriminações ou se escravizam em padrões sociais ou de estética. Na verdade, elas desconstroem a imposição que lhes foi ditada, de que mulher de respeito não viaja sozinha e deve estar sempre acompanhada, de preferência, por uma pessoa do sexo masculino.

Porém, ao contrário do dito, as mulheres viajantes já são um público muito familiar em Brumadinho. A presença crescente delas no território brumadinhense mostra que, pelo menos neste quesito, estamos vivendo um século XXI muito diferente do que o que se foi. Estas mulheres formam um novo público, e, portanto, abrem um filão de alternativas para os profissionais do segmento turístico trabalharem. E o que elas têm em comum? Elas vivenciam o todo. Gostam de conhecer o local onde se hospedam, as pessoas, e não ficando restritas ao ponto turístico em si. ‘Elas voam’.

O público de mulheres viajantes ocupa espaços nas redes sociais como o instagran, o facebook, e páginas do google. Estes canais oferecem dicas para as mulheres que precisam vencer seus medos antes de colocar o pé na estrada, e oferecem dicas úteis de viagens, como roteiros a serem seguidos e até como organizar uma bagagem. A cada dia mais presente nos pontos turísticos, o público de mulheres que viaja sozinha é considerado promissor. Por isso, é preciso investir nele.

Pois, as mulheres que desempenham várias funções por dia descobriram que precisam de um tempo com elas mesmas. E, por isso, resolveram colocar o pé na estrada para se abduzirem da correria rotineira e mecânica do dia a dia, fazendo de suas viagens uma oportunidade de se autoconhecerem. Quantas mulheres estão anuladas pela correria diária? Ser mãe, esposa, funcionária, empresária, trabalhadora e provedora. São tantas funções que muitas vezes elas nem sabem quem são de verdade.

E, assim, depois que Ana Rita veio a Minas Gerais, ela fez o Caminho da Fé e se prepara para fazer outros roteiros este ano. E, seguindo no mesmo objetivo, Carolina, Ana Lúcia, Bruna, Clara, Flávia, Beatriz, Thaís, Jéssica, Cintia, Nicole, Mônica, Iraciara, Daniela, Iza, Tereza, Larissa, Vânia, Juliana, Carol, Virgínia. Vanessa, Ana Luiza, Renata. Tantas Glórias, Lauras, Giovannas, Marianas Marias, Amandas e Radharanis, estão por aí, e já deram muitas voltas no Brasil e no exterior.

Estas mulheres viajantes nos inspiram para um novo jeito de viver. São mulheres influenciadoras de verdade. Inovadoras. São mulheres do século XXI.