/Inhotim inaugura duas novas exposições sobre ancestralidade e religiosidade afro-indígenas
foto: Foto: Ícaro Moreno

Inhotim inaugura duas novas exposições sobre ancestralidade e religiosidade afro-indígenas

O Inhotim recebeu no último final de semana a visita de centenas de pessoas que foram ao museu prestigiar a inauguração de duas novas exposições de grande importância, duas exposições que celebram a ancestralidade e religiosidade de povos afro-indígenas. “A noite suspensa ou o que posso aprender com o silêncio”, de Mônica Ventura, e “Mestre Didi – os iniciados no mistério não morrem”, com curadoria do Instituto e de Igor Simões.

As novidades foram alojadas na Galeria da Praça, como parte do Programa Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra. As novas exposições são uma verdadeira aula sobre a ancestralidade e sobre a religiosidade afro-indígena.

A obra da artista Mônica Ventura, comissionada pelo museu de arte contemporânea, propõe um olhar para o entorno e potência local, por meio de uma instalação de grande escala. Já a obra sobre Mestre Didi apresenta um universo onde atividades artísticas, intelectuais e de liderança religiosa no Candomblé vão de encontro.

Além dos dois grandes nomes responsáveis pelas obras, um nome muito conhecido pelos brumadinhenses assinou uma das obras expostas na galeria da Praça. Rei Batuque, músico de longa data de Brumadinho, foi o responsável pela construção de uma das obras expostas. Uma parede construída inteiramente de madeiras, galhos de arvores e terra, retirada do local de nascença de Rei Batuque em Brumadinho, representando as primeiras construções dos povoados mais antigos, em nossa região chamamos esse tipo de construção de “pau a pique”.

Rei Batuque e sua obra assinada na nova exposição do Inhotim