/A dificuldade encontrada pelo novo Governador de Minas Gerais

A dificuldade encontrada pelo novo Governador de Minas Gerais

Como todos os candidatos eleitos, Romeu Zema tomou posse no início de janeiro no Governo de Minas Gerais, mas diferente de muitos, recebeu em suas mãos um estado desamparado, falido e quase em colapso. Em seu discurso, o novo Governador pediu a união de todos, falou dos problemas e dos sacrifícios a serem enfrentados e deu ênfase que medidas devem ser tomadas para que Minas Gerais consiga sair da crise financeira. A equipe de transição do novo Governo sofreu com alguns problemas não previstos, como a falta de compromisso e a omissão de alguns dados importantes.

Esse foi um dos motivos que levou o Coordenador da Equipe de Transição, Mateus Simões (NOVO), a procurar a imprensa para notificar sobre o ocorrido. Agora já empossado, Romeu Zema conseguiu colocar os repasses semanais, referentes ao ICMS e ao Fundeb de 2019, em dia. Essa informação foi confirmada no dia 8 de janeiro pela Associação Mineira de Municípios (AMM). O novo Governador de Minas Gerais garantiu que vai fazer o máximo para conseguir ficar em dia com os municípios e sua estratégia será realizar um rigoroso ajuste fiscal, cortando “regalias” e adotar algumas medidas para aumentar a arrecadação.

Durante o início da gestão de Zema o foco principal é normalizar e recuperar o que foi perdido, mas segundo Julvan Lacerda, Presidente da AMM (Associação Mineira de Municípios) ainda não foi acertado um acordo sobre o pagamento da dívida de mais de R$ 12 bilhões de reais deixada pelo PT. “Infelizmente, esse valor deve demorar aproximadamente dois anos para ser quitado e normalizado. Não é uma questão simples, mas estamos dialogando para resolver”, disse Julvan.