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Candidatura de Guilherme Morais em Brumadinho é alvo de pedido de impugnação pelo Ministério Público Eleitoral

No sábado, dia 17, o Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com um pedido para impugnar a candidatura de Guilherme Morais à prefeitura.

A razão é que, ao renunciar ao seu cargo durante um processo de cassação, ele ficou inelegível.

Na pauta referida, constam denúncias a um suposto “ato contra a dignidade sexual” de um adolescente e também por suposta prática de estelionato.

Vale destacar que a Lei da Ficha Limpa é um dos instrumentos legais utilizados para impedir que candidatos com histórico de problemas legais possam concorrer a cargos públicos.

O caso agora segue para análise das instâncias superiores, onde Guilherme Morais poderá apresentar recursos para tentar reverter a solicitação do Ministério Público.

Por outro lado, o candidato a vice prefeito da chapa de Morais, o vereador Gabriel Parreiras, está sendo acusado de ter realizado manobras financeiras em benefício próprio. Segundo a denúncia, Parreiras teria feito reembolsos pela Câmara Municipal de despesas médicas de maneira irregular para sua própria empresa de saúde, o que configura crime.

Uma comissão ficará encarregada por examinar a denúncia e Gabriel Parreiras poderá ter seu mandato revogado e ser declarado inelegível.

Enquanto isso, o cenário político em Brumadinho permanece incerto, com os eleitores aguardando uma definição final sobre a elegibilidade dos candidatos.

Independentemente do resultado, o episódio levanta importantes discussões sobre a transparência e a legalidade no processo eleitoral, além de reforçar a importância de que todos os candidatos cumpram as exigências da lei para garantir uma eleição justa e democrática.