Com área de 1.436,97 m², nova galeria vai abrigar dois trabalhos da artista japonesa.
No dia 16 de julho, o Instituto Inhotim abrirá as portas de sua vigésima galeria permanente, dedicada à renomada artista Yayoi Kusama. A Galeria Yayoi Kusama, situada no Eixo Laranja, abrigará duas obras icônicas da artista japonesa: “I’m Here, But Nothing” (2000) e “Aftermath of Obliteration of Eternity” (2009), adquiridas pela instituição em 2008 e 2009, respectivamente.
A artista. Yayoi Kusama é reconhecida mundialmente por sua criatividade e capacidade de envolver o espectador em seu universo artístico. Sua obra abrange uma variedade de mídias, incluindo pintura, escultura, instalações, performances e escrita. Através de padrões repetitivos e pontos que se tornaram sua marca registrada, Kusama busca uma conexão com o universo e uma dissolução da individualidade. Sua busca pelo infinito e sua mensagem de integração são evidentes nas instalações imersivas, como a obra “I’m Here, But Nothing”.
A inauguração da Galeria Yayoi Kusama no Instituto Inhotim representa uma conquista artística significativa. Allan Schwartzman, cofundador do Inhotim, destaca a importância de oferecer um espaço permanente para as obras de uma das artistas mais visionárias da atualidade. A galeria reflete os objetivos do Instituto Inhotim em proporcionar ambientes únicos para a apreciação de obras de arte excepcionais em larga escala por um público diversificado.
A galeria. As obras da artista japonesa estarão dispostas em uma galeria com área de 1.436,97 m², projetada pelos arquitetos Fernando Maculan e Maria Paz. Além de fornecer um espaço protegido para as instalações, o espaço foi projetada com a ideia de oferecer conforto e espera ao público.
Vale registrar, ainda, que a Galeria Yayoi Kusama não se limita apenas às obras expostas, mas também se preocupa em oferecer aos visitantes uma experiência paisagística idealizada por Juliano Borin e Geraldo Farias, contando também com a contribuição de Bernardo Paz, fundador do Inhotim. Inspirado por um jardim tropical multicolorido, o ambiente conta com mais de 4 mil bromélias, refletindo a origem japonesa da artista e os elementos recorrentes de seus trabalhos.
Matéria por: O Tempo
