Seguem as buscas pelos desaparecidos após a explosão na zona portuária, que deixou cerca de 300 mil desabrigados na capital do Líbano

A explosão aconteceu no dia 4 de agosto, terça-feira, e foi provocado por um incêndio em um depósito aonde eram armazenadas uma grande quantidade de nitrato de amônio, no porto da capital.

Hoje, dia 6 de agosto, quinta-feira, foram atualizados os números de vítimas e atingidos pela explosão. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano mais de 137 pessoas morreram e mais de 5 mil ficaram feridas. O balanço afirma que dezenas seguem desaparecidas e as buscam seguem, segundo Rida Moussaoui, porta-voz do Líbano.

O ministro da Saúde Pública, Hamad Hassan, veio a imprensa informar que o país está sem leitos e não possui todo o equipamento necessário para conseguir tratar todos os feridos.

A população acusa o atual governo de corrupção, negligencia e má gestão, já que o material, com alto índice explosivo, estava armazenado há seis anos sem a devida segurança. Segundo as autoridades, os responsáveis pelo porto estão em prisão domiciliar. O país segue sob estado de emergência.