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Bolsonaro Realiza Reforma Ministerial Surpresa

O Presidente, Jair Bolsonaro, trocou os ministros de Relações Exteriores, de Defesa, Justiça, da Casa Civil, Secretaria de Governo e Advocacia-Geral da União. Os comandantes das Forças Armadas vão se reunir para que seja avaliado o cenário na Defesa, um medo para a população.

De forma inesperada, o Presidente Bolsonaro realizou nesta segunda-feira, dia 29 de março, uma Reforma Ministerial, oficialidade hoje, terça-feira, dia 30, no DOU (Diário Oficial da União). De acordo com o documento oficial seis trocas do alto escalão do Governo aconteceram.

Após o ocorrido surgiu uma nova preocupação para os cidadãos já que, logo depois do anuncio presidencial, que incluía a mudança do comandante do Ministério da Defesa, diretamente ligada as Forças Armadas, todos os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica se reuniram para fazer uma “avaliação” do cenário e da situação para os militares. Um medo antigo chamado Golpe Militar volta a assombrar a cabeça dos brasileiros. Uma nova reunião entre os líderes das Forças Armadas deve acontecer hoje, dia 30 de março.

Toda essa mudança ministerial surpreendeu a todos. A especulação até sexta-feira, dia 26 de março, era a possível substituição apenas de Ernesto Araújo, mas ao todo seis trocas aconteceram. Na Casa Civil o general da reserva Luiz Eduardo Ramos assumiu o lugar do general da reserva Braga Netto, transferido para o Ministério da Defesa. No Ministério da Justiça e Segurança Pública o delegado da Polícia Federal Anderson Torres substitui André Mendonça, transferido para a Advocacia-Geral da União (AGU). No Ministério da Defesa saiu o general da reserva Fernando Azevedo e Silva e entrou o general da reserva Walter Souza Braga Netto. A já esperada saída do embaixador Ernesto Araújo e a entrada do embaixador Carlos Alberto Franco França no Ministério das Relações Exteriores. Na Secretaria de Governo da Presidência entrou a Deputada Federal Flávia Arruda (PL-DF) e saiu o general da reserva Luiz Eduardo Ramos, que foi transferido para Casa Civil. Por último, a Advocacia-Geral da União, com a saída de José Levi e a entrada de André Mendonça.