Brumadinho – 8 de janeiro de 2024

No aniversário de um ano das invasões às sedes dos Três Poderes em Brasília, dados revelam que os danos já custaram aos cofres públicos impressionantes R$ 21 milhões. O valor abrange reparos em vidraças, móveis, objetos e obras de arte, mas não inclui peças ainda aguardando restauração ou aquelas definitivamente perdidas.

O Supremo Tribunal Federal (STF) lidera a lista de prejuízos, desembolsando cerca de R$ 12 milhões para recuperar estruturas e patrimônios danificados. Enquanto 116 itens foram restaurados, outros 106, considerados históricos e inestimáveis, foram perdidos. Entre eles, a escultura “Os dois magistrados”, de Remo Bernucci, esculpida em 1960.

Os custos para a Câmara dos Deputados e o Senado somam quase R$ 5 milhões, com destaque para a recuperação de obras de arte como o quadro “Candangos” de Di Cavalcanti e a escultura de anjo em bronze fundido de Alfredo Ceschiatti.

O Palácio do Planalto, inicialmente estimado em R$ 4,3 milhões de prejuízo, tem valores ainda indeterminados devido à complexidade da restauração de itens como o relógio histórico Balthasar Martinot Boulle, do século XVII.

Com obras inestimáveis perdidas, patrimônio irreparável e custos crescentes, o aniversário do ataque revela um desafio contínuo para preservar a história e restaurar a integridade dos locais afetados.