📍 Situação crítica atinge até estruturas mais frágeis do que a barragem que rompeu em Brumadinho

Minas Gerais abriga atualmente mais de 400 minas desativadas, espalhadas por diversas regiões do estado. Segundo um levantamento feito pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), pelo menos três delas apresentam risco elevado de colapso, com estrutura e monitoramento ainda mais precários do que a barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, que rompeu em 2019.

Especialistas em geotecnia e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) classificam a situação como “uma bomba-relógio”. A maioria dessas minas é de pequenas empresas, muitas das quais não têm recursos financeiros para manter ou descomissionar as estruturas corretamente. Com isso, o risco para comunidades próximas cresce silenciosamente, sem fiscalização adequada.

A falta de um plano de ação efetivo coloca em xeque a segurança ambiental e humana de diversas localidades mineiras. O alerta é claro: sem medidas urgentes, outras tragédias podem estar por vir.